quarta-feira, 8 de junho de 2011

PSEUDO ( wikcionario wik dicionario wiki etimologia otto )

O homem tem um sentido interno, o qual Kant denominou de tempo ou,
salvo engano, "apercepção". Esse sentido, de fato, existe, basta para
isso observa os profetas; e se há profetas, alienação do homem,
enquanto mente, intelecto, compreensão, é porque o homem é profeta,;
caso contrário não haveria profeta.
Esse suposta, presumível, sentido interno pode ser outros cinco sentidos :
sentidos genéticos, que vasculham ou perscrutam o ser humano e sabem
de sua vida e morte, bem como de fatos que vão acontecer no universo,
porque já aconteceram e foram guardados na memória genética, que é a
sabedoria maior ou magna do universo.
Os tais "cinco" sentidos internos, em genoma, provam, outrossim, o
mundo, as coisas no universo, que também são postas pelos sentidos
externos, que as provam igualmente. A sabedoria prova, o conhecimento
não prova, apenas faz leitura de provas com aceleradores de
partículas, com metodologia estatística, e outras demonstrações
empíricas .
O empirismo nada prova : é tão-somente um método para se ler provas,
porquanto o conhecimento se restringe à ler e escrever, a isto está
restrito o conhecimento : é literatura, arte, arcabouço metodológico
, epistemológico ( epistemologia ), cuja missão é comunicar o que há
no âmago da sabedoria, nos seus meandros e labirintos com minotauros.
Os homens, em algumas culturas, preponderantemente masculinas, criaram
a primogenitura, no qual a Direito era toda transmitido ao varão,
talvez estribados na característica do cromossomo "Y', que é exclusivo do
homem e não passa senão de pai para filha ; não é transmitido como
herança genética à filha. Talvez esteja calcado aí, no espaço
cromossômico, o Direito do primogênito, porquanto o Direito à
primogenitura estriba-se no nascimento, concerne ao primeiro filho; no
entanto, quando a linha política de comando é patriarcal e não
matriarcal. A mãe transmite a mitocôndria, uma organela celular,
universalmente.
Os cientistas lêem as mitocôndrias, assim como os geólogos lêem as
camadas da terra, os filósofos o pensamento, os poetas o mundo
vegetativo e animal, e quiçá até mineral ,no ser humano, objetos
diversos ou dispersos que esse sábios recolhem na língua vernacular, e
nos idiomas cultos como o latim, o grego, o sânscrito, dentre outros
de outrora e atuais, esse as leituras, que são parte conhecimento,
quando envolvida a língua e as linguagens, como a matemática dos
hexaedros, poliedros, enfim, que são conceitos, os quais emitem uma
língua que, paradoxalmente, é uma linguagem de símbolos, com sintaxe e
léxico próprios e, outrossim, uma língua e linguagem de signos e
símbolos ( algarismo são signos ou símbolos? Depende do contexto), os
quais exprimem o conhecimento e a sabedoria humana, concomitante
neles, grafados e hieroglifados em seus corpos ou significantes, no que
tange aos signos, na terminologia de Saussure.
O conhecimento, diversamente da sabedoria, que se dá pelos sentidos,
internos e externos, genéticos ou em mutação no processo existencial,
não serve para a existência, não desvela a existência ou realidade,
mas somente se refere à essência, porquanto palavras e conceitos são
sua substância, substancia essa que os aparta da substancia que
pervade o universo e que Spinosa aborda em sua Ética ( dodecaedros
são conceitos, "palavra" é palavra, signo sonoro ou grafado ( escrito,
desenhado, pintado, esculpido.. tudo isso é grafia; já a "glifia"
radical posterior no vocábulo hieróglifos" diz mais do desenho, da
imagem, não tem vínculo definitivo ou conceptual com a geometria, que
parece ser obra que, por certo, medrou e ainda vai medrar em toda
terra de homem, porém eclodiu com maior viço na Grécia ou quiçá em
Alexandria, que era um mero legado grego, conquanto não somente
isso.); grafia, cuja raiz é geométrica, vem de posse de dois
significantes : na forma de sonorização, significante vocal, ou de
escrituração, significante gráfico propriamente dito ).
O objecto ou o escopo do conhecimento é comunicar, transmitir, transferir
a sabedoria para as palavras, as vozes, os desenhos, os vocábulos, por
tradição oral ou pela escrita ou história. A tradição é direta, não
passa pelo emaranhado de vocábulos que se enredam ( fazem um enredo,
uma trama) para narrar a história, que pode ser etimológica, quando se
trata de etimologia ou origem da palavra, filosófica ou geométrica,
quando aborda conceitos, linhas e planos, isocaedros, enfim sólidos de
Platão, teoremas de Pitágoras, bem como cálculos matemáticos, etc.
O conhecimento nada sabe, apenas engrola a língua com palavras, ou
mexe os dedos na mão, os quais se abrem em letras ou signos e
símbolos, para os olhos ( imagens) e para a mente ( geometria,
significados nas imagens ou iconografias, inconoclastia para
iconoclastas ou vândalos).
A geometria e a filosofia são sabedorias, não conhecimentos, mas, como
toda sabedoria tem que se comunicar por meios de imagens ou signos e
símbolos, os quais enriquecem o significado e o significante ( os
símbolos tem esse poder ), a geometria desenha o mínimo, abstrai tudo o
que pode de conhecimento e de existência, valendo-se desse método para
saber, ir além do mero conhecer, que apenas comunica.
O mesmo se dá
com a filosofia,que é outro "esgalho" da geometria ( ramo cá ramo lá),
em sentido lato,
apenas metaforicamente falando, que leva os traços ou grafia para os
signos, não mais para as imagens ou palavras da geometria, mas abstrai as
próprias figuras geométricas, tirando-as, inclusive, de plano, do
plano que é a base onde se alicerça toda a arquitetura da ciência
geométrica. é como se a filosofia fosse a literatura e a geometria as
artes plásticas.
A sabedoria tem dois ( ou mais ) acervos de sentidos, internos e
externos, genético e empírico, envolvidos com a existência, a
perscrutar a existência interna do ser humano, o corpo com seus órgão,
vísceras, a alma ( vida) e o pensamento ( espírito, ser, essência,
discurso, que é o significante do pensamento ), enquanto o
conhecimento não possui nada, apenas informa da sabedoria que reside
toda no corpo : sábio é o corpo ( ente real, existente, existencial )
, douto o escriba ou erudito ( ente mental, alienado do homem pelo
pensamento em doutrina,o seja, pelo conhecimento, cuja função é
tão-somente informar o que a sabedoria prova, saboreia, vive, não faz
historia, nem espera a historia e sua dialética hegeliana-marxiana) ou
marxista ); a mente, ou o intelecto, o conhecimento, enfim, apenas
informa, nada sabe. O conhecimento está bem exprimido nesses
pesquisadores e pesquisas que parecem saber tudo, todavia nada sabem,
senão informar quesitos que interessam aso mercados e aos mercadores,
aos Marco Pólos que vendem suas historietas, suas lendas para
incautos. E hoje temos um mundo de incautos, graças à educação, que
vem ante pela "mídia", onde estão as instituições de mentir ou cuja
função precípua é mentir, educar papalvos, parlapatão... parlar enfim,
nos congressos e assembléias de Deus ou sem deuses.
O senso ou sensores internos e, evidentemente, conectados ao universo
ou cosmos, numa cadeia ou teia de relações infinita na alma ou vida, a
qual é expressa no pensamento ou conhecimento através da mediação do
discurso ou "logos", que diz do "sofos", quando se é amante ou amigo
ou amiga do "sophos" ( sabedoria, em grego de antanho ), nos faz
profetas ou profetisas, pitonisas, oetas e filósofos ou sábios, cujo
único e unívoco compromisso é com o "sophos" e não com o sofisma, a
sofisticação, a mistificação, obra de sofistas,os quais são falsos
profetas, pseudo- poetas, filósofos... homens alienados do "sophos"
que, de certa forma, é , mais do que seu ser, sua representação da
realidade, por obra de arte teatral ( política, hipocrisia e outros
atos e ator e autor de peças teatrais ou jurídicas, que é uma
inusitada forma de teatro ou ritual grego, representado para estados
ou governantes e platéia, que são os governados ) : é seu saber ou
sabedoria, tão apagada ou tornada exígua e inócua pelo conhecimento
sofístico das pesquisas com seus pesquisadores a bufar números,
estatísticas, coisas tais, que nada são ante o zero ou o menos um da
matemática ou os signos com função abstrata da álgebra, que tira o
mundo da equação e põe a sabedoria límpida e em solitude.

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